O ouro-pretano Fernando Davino é o mais novo mestre pela Universidade de Medicina Chinesa de Pequim – BUCM.

Por Ina Karam

Jornal Tribuna Livre

Ano XXI – Edição 1552, Julho de 2016

“Minha mãe foi sempre minha grande incentivadora. Nunca me deixou faltar às aulas e mesmo muito atarefada ela sempre nos mostrava a importância do estudo. Nunca me esqueci dela me contando que quando jovem andava 13km da fazenda até a escola para estudar e que foi privada dos estudos por estar se tornando “mocinha”. Este ano é um ano de números: 10 anos de formado pela cooperação acadêmica IMAM-BUCM, 10 anos de China, 40 anos de idade, 60 anos da Beijing University of Chinese Medicine e 80 anos da minha mãe, que é a quem eu dedico esse diploma, essa vitória. 

Lidar com ser humano é mais delicado e requerer destrezas que a vida me ensinou durante o caminho. Arrisquei sim, porque não sabia o peso a carregar, mas nasci forte, cresci forte e com essa força fui grande o suficiente para aguentar a dor da distância, o descaso de muitos e a maldade de alguns. Aprendi errando, caindo e continuando, mas hoje eu sei caminhar nas trevas e o que me fazia medo ontem, hoje me teme. Nasci forte, cresci forte e vou morrer forte”.

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Um profissional da Medicina Chinesa

Por Ina Karam

Jornal Tribuna Livre

Ano XXI – Edição 459 Junho de 2012

“Querida família, ontem foi um dia mágico, algo marcante em minha vida! Me formei. Foram 6 anos de luta, podem acreditar, eu lutei muito, passei por poucas e boas, tive sensações que poucos teriam coragem de enfrentar: medo, solidão, frio, calor, fome… mas como disse bem o velejador Amir Klink: “Um homem precisa viajar por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob seu próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.

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