Prevenção ao suicídio

Por Fernando Davino

“O suicídio é um fenômeno complexo e multifacetado, que pode afetar indivíduos de diferentes, origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Dentre as intervenções universais de prevenção do suicídio, destacam-se as relativas à restrição aos meios de suicídio (controle de armas de fogo e de acesso a agrotóxicos), a redução do uso prejudicial de álcool e outras drogas e a conscientização da mídia para comunicação responsável sobre o tema.”

“Atualmente a média nacional de suicídio no Brasil, em todas as idades é de 5,5 por 100 mil habitantes. São, em média, 11 mil pessoas que tiram a vida por ano no Brasil. Quando verificado por faixa etária, os idosos são os que mais preocupam, pois as taxas sobem para 8,9 mortes por 100 mil, nos últimos seis anos. Envenenamento e intoxicação são os meios mais utilizados e os homens são os que mais morrem por suicídio e 60% são solteiros. A região Sul concentra 23% dos suicídios e o Sudeste 38%.”

“Entre 2007 e 2016, foram registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) 106.374 óbitos por suicídio. Em 2016, a taxa chegou a 5,8 por 100 mil habitantes, com a notificação de 11.433 mortes por essa causa.”

– Setembro Amarelo: conheça os sinais de alerta e saiba como ajudar na prevenção do suicídio.

– Mario Sergio Cortella: Suicídio.

PREVENÇÃO:

1) A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem como meta reduzir em 10% os óbitos por suicídio até 2020. No Brasil o Ministério da Saúde lançou uma agenda estratégica que inclui ampliação da assistência e ferramentas de comunicação:

– Agenda estratégica do Ministério da Saúde:

http://www.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/21/17-0522-cartilha—Agenda-Estrategica-publicada.pdf

– Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde

http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/21/2017-025-Perfil-epidemiologico-das-tentativas-e-obitos-por-suicidio-no-Brasil-e-a-rede-de-aten–ao-a-sa–de.pdf

2) Diretrizes nacional para a prevenção do suicídio:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt1876_14_08_2006.html

3) Investimento de R$ 2 milhões nos seis Estados com maiores taxas de suicídio no país: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Roraima, Piauí e Amazonas. Também será construído, em parceria com as secretarias de saúde estaduais dessas localidades, planos locais de prevenção ao suicídio.

4) Folhetos informativos sobre o suicídio lançados pelo Ministério da Saúde:

– Para os jornalistas: o foco foram sugestões sobre como abordar o tema na imprensa:

https://www.youtube.com/watch?v=k-287JT7OKo&feature=emb_logo http://www.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/21/folheto-jornalistas.pdf

– Para a população: o foco na identificação de sinais de alerta, como o que fazer e o que não fazer diante de uma pessoa em risco de suicídio:

http://www.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/21/folheto-popula—-o.pdf

– Para profissionais de saúde: manual para prevenção do suicídio.

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_editoracao.pdf

UFOP:

Vida de estudante – Mal estar na universidade:

Programa de extensão em saúde coletiva, cuidado e acolhimento retoma atividades:

https://ufop.br/noticias/saude-e-bem-estar/programa-de-extensao-em-saude-coletiva-cuidado-e-acolhimento-retoma

MEDICINA TRADICIONAL CHINESA

A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) é um sistema holístico de diagnóstico e tratamento, completo, desenvolvido ao longo de milhares de anos de experiência e firmado sob princípios filosóficos, humanistas e naturalistas. Seus fundamentos compreendem o homem como um “sistema aberto, que efetua com o ambiente trocas de matéria-energia e informação”, capaz de se autorregular de acordo com as percepções das variações externas, utilizando um sistema de integração e de ajuste para manter uma organização adequada do meio interno.

Os antigos médicos chineses acreditavam que o processo de saúde não se definia como a mera ausência de doenças, mas pelo equilíbrio dinâmico do ser humano como um todo (físico, mental, espiritual) e diretamente relacionado com a natureza. Ainda entendiam que a doença é multifatorial, tendo inúmeras influências sobre o indivíduo, também tinham a noção da transmissão de geração para geração, nos dias atuais, a predisposição genética.

Desde 1979, Organização Mundial de Saúde, incentiva a difusão e prática da MTC, principalmente, pelo seu caráter preventivo de doenças. O Brasil vem seguindo esta tendência mundial, através do Ministério da Saúde, por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do SUS – PNPIC, incorporando, em 2006, a Medicina Tradicional Chinesa nas políticas públicas de saúde, de forma multidisciplinar.

A Medicina Tradicional Chinesa é uma medicina empírica, pois sua estrutura teórica foi sendo formada ao longo de uma prática clínica diária, sendo os erros descartados e os acertos somados. Os registros clínicos somados há mais de 5 mil anos estão descritos nos livros clássicos da MTC que apresentam fundamentos distintos de anatomia, fisiologia, fisiopatologia; também englobam várias técnicas terapêuticas, sendo atualmente as mais conhecidas: Fitoterapia Chinesa, Acupuntura-Moxabustão, Massagem Chinesa (Tuina), Dietética e os Exercícios terapêuticos (Qigong, Taijiquan, Meditação, entre outros).

http://br.china-embassy.org/por/szxw/t751524.htm

https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v50n5/pt_0080-6234-reeusp-50-05-0855.pdf

https://ebramec.edu.br/wp-content/uploads/2019/04/TRATAMENTO-DE-DEPRESSÃO-ATRAVÉS-DA-ACUPUNTURA.pdf

https://periodicos.unifesp.br/index.php/neurociencias/article/view/9653

ONDE PROCURAR AJUDA EM OURO PRETO:

  • Centro de Valorização a Vida (CVV): Ligação gratuita: 188 (www.cvv.org.br)
  • Centro de Atenção Psicossocial (CAPS): 3559-3266
  • Unidades básicas de saúde (saúde da família, postos e centros de saúde)
  • SAMU: 192
  • UPA Dom Orione: 3559-3131
  • Santa Casa de Ouro Preto: 3350-1133
  • Clínica de Medicina Tradicional Chinesa GUO YI TANG SPA: 3551-3571 ou 98856-3571

AGRADECIMENTOS:

  • Isabella Ribeiro – Psicóloga em Ouro Preto
  • Maria Merces Melo – Setor epidemiológico da Secretaria de Saúde de Ouro Preto
  • Paula Brito – Coordenadora da RAPS em Ouro Preto
  • Elisa Rios – Gerente do CAPS em Ouro Preto
  • Jaqueline Schultz – Secretária Executiva UFOP
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